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História

Escriba chegou a Taboão da Serra em 1970 e empregou mais de 400 funcionários

Escriba instalada em Taboão da Serra desde 1970 foi uma das maiores empresas da nossa história

Olá amigos, nesta semana vamos relembrar mais uma matéria do nosso acervo histórico. Nessa coluna, abordamos uma matéria publicada originalmente na edição nº 314 do Jornal O Cidadão, publicada em junho de 1989. O destaque da semana foi o perfil empresarial de uma das maiores indústrias da história da cidade, a Escriba.

Nas décadas de 80 e 90, o jornal O Cidadão tinha uma seção especial que mostrava as indústrias e comércios da cidade: das micros, passando pelas médias e até as grandes empresas. Além de gerar trabalho, renda e impostos, ajudando no crescimento de Taboão da Serra, essas empresas são verdadeiras “instituições” de nossa história.

A Escriba Indústria e Comércio de Móveis Ltda começou em 1960, com o ator, empresário e economista José Serber que dirigia uma marcenaria que fabricava móveis sob encomenda na rua Tabapuã, no Itaim, na capital paulista. Na época, a empresa tinha 30 empregados. Em 1965 passou a produzir móveis para escritórios e em 1967 contrata o icônico designer Karl H. Bergmiller.

Em 1970 a empresa se muda para Taboão da Serra, onde começou em um galpão com 1.00 metros quadrados. No auge, a empresa instalada às margens da rodovia Régis Bittencourt, na rua José Dini, no Jd. Maria Rosa teve uma estrutura de 13 mil metros quadrados construídos em um terreno de 30 mil metros quadrados.

Ao chegar em Taboão da Serra a empresa passou a adotar a verticalização em sua linha de montagem, passando a produzir todos os componentes de seus produtos, em setores como metalurgia, usinagem, estofados, madeiras, espuma e fiber. A Escriba chegou a ter 400 funcionários aqui no município.

Em 1989, a empresa passou a ser comandada por uma mulher, Genny Serber, que deu uma longa entrevista ao jornal O Cidadão quando a empresa comemorou 30 anos de instalação em Taboão da Serra. Genny disse que o motivo que levou a empresa a se instalar no município foi porque na época “o terreno era grande e mais acessível que em São Paulo e fica a uma curta distância da capital e o trânsito é bom”.

Na entrevista concedida ao fundador do jornal, Nilson Latorre, Genny disse que grande parte da mão de obra era de Taboão da Serra.“Uma de nossas principais políticas é o treinamento de nossos funcionários, ministramos cursos e também usamos cursos externos, mas a mão de obra aqui nunca vem pronta”.

A Escriba mantinha um show room de seus produtos, a grande maioria para escritórios, na av. Brigadeiro Faria Lima e atendeu durante anos empresas como IBM, Banco Real, Kodak, Itaú, entre outras.

Sobre Taboão, no final da década de 80, Genny já observava o crescimento do município que aos poucos ia deixando de ser cidade-dormitório. “Taboão é uma cidade quase independente. Acho que as pessoas que moram aqui não precisam ir a São Paulo. Tenho funcionários que vivem inteiramente aqui. A impressão que tenho é que é uma cidade que está criando condições de para que sua população viva bem dentro do seu perímetro”.

 

Fonte: Parceria Jornal O Cidadão/ Portal O Taboanense

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